22 de novembro de 1963, em Dallas, no estado do Texas o presidente dos EUA é baleado e morto aos 46 anos. Meio século depois, renova-se o escrutínio da imagem deixada pelo jovem presidente cheio de vida, ícone político e cultural de uma época em que o país recém saía da angústia do pós-Guerra.
Na eleição de 1960, JFK se apresentou como o homem da mudança. Para a geração de “baby-boomers” que ele inspirou, sua presidência encarna um período de grandes esperanças destruído subitamente em pleno voo. A morte prematura contribuiu para manter Kennedy como o símbolo da juventude perpétua.
O ex-governador de Minnesota (norte dosEstados Unidos), autor do livro “Mataram o nosso presidente”, acredita que Kennedy foi assassinado em Dallas em 22 de novembro porque queria fazer as pazes com a União Soviética, e, assim, desafiar a influência do complexo militar-industrial construído após o fracasso do desembarque - apoiado pela CIA - da Baía dos Porcos, em Cuba, em 1961.
“Kennedy tinha mais inimigos dentro do governo do que entre os russos”, assegura Ventura. “Imagine como o mundo seria diferente se Kennedy tivesse vivido, sem a Guerra do Vietnã e com o fim da Guerra Fria em 1965”.
O ATIRADOR:
Lee Harvey Oswald, acusado de matar JFK, ao lado de policiais após ser preso no dia 22 de novembro de 1963 (Foto: Dallas Police Department/Dallas Municipal Archives/University of North Texas/Reuters) |
As suspeitas se concentram principalmente sobre como Oswald, um desertor da antiga União Soviética, conseguiu disparar sozinho contra o homem mais poderoso do mundo, a partir de um depósito de livros escolares. E as chances de Oswald de se explicar publicamente foram reduzidas a zero, já que ele foi assassinado dois dias depois, em 24 de novembro 1963, por um ex-gerente de boate, Jack Ruby.
Em muitos livros que evocam um suposto complô, os autores se perguntam se não havia outro atirador. A comissão parlamentar de 1979 concluiu que um elemento acústico dava crédito a esta tese, posteriormente contestada.
'O homem do guarda-chuva'
Um vídeo feito por uma testemunha, Abraham Zapruder, alimentou uma outra teoria, a do “homem do guarda-chuva”, que abriu seu objeto quando o dia estava muito bonito, algo que tem sido interpretado como o envio de um sinal para o atirador.
Outra grande teoria foi desenvolvida por Oliver Stone em seu filme “JFK”, de 1991, que sugere o envolvimento do sucessor de Kennedy, Lyndon Johnson.
Oliver Stone explicou que queria criar um “contra-mito”, o que levou o Congresso a publicar mais informações sobre o assassinato.
A teoria oficial é contestada inclusive fora dos Estados Unidos.
Os filósofos britânico Bertrand Russell e francês Jean-Paul Sartre estimaram que a Comissão Warren, por sua natureza oficial, não divulgaria nenhuma tese envolvendo políticos.
Na outra extremidade do espectro político, um dos primeiros manifestantes nos Estados Unidos foi Revilo P. Oliver, um estudante ligado à extrema-direita para quem Kennedy era um fantoche da União Soviética, morto porque se tornou um problema para Moscou.
Em um ensaio publicado pouco tempo depois do assassinato de Kennedy, o historiador Richard Hofstadter considerou que essas teorias eram parte de uma “tendência de paranoia na política americana”.
Para o ex-presidente Gerald Ford, um membro da Comissão Warren, não há provas que sustentem teorias da conspiração.
A família Kennedy aprovou desde o início o relatório oficial, embora Robert F. Kennedy Jr. tenha contestado a tese do homem sozinho.
Advogado ambientalista que defende teorias controversas sobre vacinas, Kennedy Jr. disse que seu pai, ministro da Justiça na época e que também foi morto durante a campanha presidencial de 1968, considerava o trabalho da Comissão Warren “desleixado”.
FOTOS
John F. Kennedy durante cerimônia de posse no Capitólio, em Washington, em foto feita no dia de 20 de janeiro de 1961. (Foto: Cecil Stoughton/The White House/John F. Kennedy Presidential Library) |
Kennedy é cercado por multidão em Fort Worth, no Texas, em 22 de novembro de 1963, dia de sua morte (Foto: Cecil Stoughton/The White House/John F. Kennedy Presidential Library/Reuters) |
Esse catolico americano J.F.K. não passava de um play-boy cheio de dinheiro ja que sua familia era rica enbora ele fosse bastante bonito tinha uma saude muinto fragil era extremamente adultero traido varias vezes sua exposa alem de ser preguiçozo e anti-semita enbora bastante inteligente.
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