O G1 site de noticias, no mês de setembro
efetuou uma série sobre o acidente que aconteceu em Goiânia trazendo uma gama
de fotos, relatos e acontecimentos nessa triste tragédia radioativa.
Foto de 2006 de onde era a casa do catador que pegou o aparelho de radioterapia (Foto: Cristina Cabral/O Popular)
Na semana em que o acidente com o césio-137, em Goiânia, completa 25 anos, vítimas, familiares, governo e sociedade voltam os olhos para um passado ainda não cicatrizado. Relembra esta história e as implicações do caso, duas décadas e meia. De acordo com a Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), este
foi o maior acidente radiológico que envolve uma fonte radioativa
usada em hospitais do mundo. O maior acidente radioativo de forma
geral foi na usina nuclear de Chernobyl, na atual Ucrânia, em 1986.
Pessoas contaminadas acampadas no Estádio
Olímpico (Foto: Yoshikazu Maeda/O Popular)
Olímpico (Foto: Yoshikazu Maeda/O Popular)
Os dados oficiais e a contagem das vítimas divergem no que diz respeito
ao número de mortos e de pessoas diretamente afetadas. Mas o fato é
que, nos dias posteriores à divulgação da abertura da cápsula
radioativa, a Cnen monitorou os níveis de radioatividade de 112.800
pessoas, no Estádio Olímpico de Goiânia.
Em 271 delas, foi constatada a contaminação pelo césio-137. Nesse
grupo, 120 tinham rastros da substância em roupas e sapatos; nos outros
151 foram observadas contaminação interna e externa ao organismo. A Cnen
percebeu ainda danos causados por radiação em 28 pessoas. Na época, 20
foram hospitalizadas.
No dia 1º de outubro daquele ano, um grupo de 14 pessoas que estavam em
estado mais grave foi levado para o Hospital Naval Marcílio Dias, no
Rio de Janeiro. Poucas semanas depois, quatro dessas pessoas morreram
enquanto se tratavam no Rio. A primeira foi Leide das Neves Ferreira, de
6 anos, garota que se tornou o símbolo dessa tragédia. No mesmo dia,
morreu Maria Gabriela Ferreira, de 37 anos. Naquela mesma semana,
faleceram também dois jovens, de 22 anos e 18 anos. Esses quatro mortos
são os únicos contabilizados pelos dados oficiais, que reconhecem ainda
que outros quatro tiveram danos na medula óssea e oito tiveram síndrome
de radiação aguda.
Na visão do presidente da Associação das Vítimas do Césio (AVCésio),
Odesson Alves Ferreira, que teve cerca de 50 parentes atingidos e seis
mortos em consequência do acidente, o número é bem maior. “Estima-se
que, nesses 25 anos, 104 pessoas tenham morrido e 1.600 tenham sido
afetadas de forma mais direta, entre as pessoas envolvidas com a
tragédia e aquelas que trabalharam para controlá-la, como policiais
militares, bombeiros e servidores públicos do estado”, avalia. Parte das
pessoas que se consideram vítimas e carregam no corpo sequelas que
atribuem a exposição à radioatividade ainda luta na Justiça por
reconhecimento.
Odesson Ferreira é irmão de Devair, o dono do ferro-velho onde a cápsula de césio foi aberta (Foto: Versanna Carvalho/G1) |
A tragédia começou quando dois jovens catadores de materiais recicláveis abrem um aparelho de radioterapia em um prédio público abandonado, no dia 13 de setembro de 1987, no Centro de Goiânia. Eles pensavam em retirar o chumbo e o metal para vender e ignoravam que dentro do equipamento havia uma cápsula contendo césio-137, um metal radioativo.
Apesar de o aparelho pesar cerca de 100 kg, a dupla o levou para casa de um deles, no Centro. Já no primeiro dia de contato com o material, ambos começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, como tonteiras, náuseas e vômitos. Inicialmente, não associaram o mal-estar ao césio-137, e sim à alimentação.
Depois de cinco dias, o equipamento foi vendido para Devair Alves Ferreira, dono de um ferro-velho localizado no Setor Aeroporto, também na região central da cidade. Neste local, a cápsula foi aberta e, à noite, Devair constatou que o material tinha um brilho azul intenso e levou o material para dentro de casa.
Devair, sua esposa Maria Gabriela Ferreira e outros membros de sua família também começaram a apresentar sintomas de contaminação radioativa, sem fazer ideia do que tinham em casa. Ele continuava fascinado pelo brilho do material. Entre os dias 19 e 26 de setembro, a cápsula com o césio foi mostrada para várias pessoas que passaram pelo ferro-velho e também pela casa da família.
Algumas delas, como um dos irmãos de Devair, Ivo Alves Ferreira, foram visitá-los justamente por saberem que ele estava adoentado. As pessoas mais próximas chegaram a ganhar pequenas porções do césio, que facilmente se transformava em pó. Em casa, Ivo mostrou o pó que brilhava para a sua família. A sua filha mais nova, Leide das Neves Ferreira, de 6 anos, ficou encantada com o material e brincou muito com ele.
Ferro-velho para onde o aparelho de radioterapia foi levado, no Setor Aeroporto (Foto: Yoshikazu Maeda/O Popular)
Alertada por uma vizinha, a mulher de Devair começou a desconfiar que o constante mal-estar e doenças de pele que acometiam a família poderiam ter relação com a pedra azul que estava em sua casa. No dia 28 de setembro de 1987, uma segunda-feira, Maria Gabriela, com a ajuda de um amigo, levou a cápsula, que pesava 22 kg, em um ônibus do transporte coletivo, para o prédio da Vigilância Sanitária, no Setor Aeroporto.
A esta altura, um grupo de pessoas foi encaminhado para internação no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), devido aos problemas na pele. A origem das doenças intrigava a equipe médica. A verdadeira origem dos problemas só foi constada no dia 29 de setembro, quando um físico que estava de férias em Goiânia conseguiu um aparelho que media radioatividade e constatou elevados níveis de radiação na região do prédio da Vigilância Sanitária. A partir deste momento, bombeiros, Polícia Militar, Secretaria Estadual de Saúde e Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) foram acionados.
11/09/2012 08h26 - Atualizado em 11/09/2012 12h12
Depósito de rejeitos do césio-137 em Abadia de Goiás foi alvo de polêmica
Moradores da cidade sofreram com o preconceito e tentaram impedir ação.
Local tornou-se o único depósito de lixo radioativo definitivo do Brasil.
(Foto: Adriano Zago/G1) |
Entrada do depósito onde estão armazenados os rejeitos do césio-137
Durante o acidente radiológico com o césio-137
em Goiânia, em setembro de 1987, uma das grandes preocupações do
governo foi se desfazer da substância radioativa e dos materiais que
tiveram contato com ela. No dia 13 daquele mês, catadores de lixo
abriram uma máquina de radioterapia abandonada e retiraram de lá uma
pedra brilhante, que era do material radioativo. A pedra atiçou a
curiosidade de várias pessoas -- quatro morreram na época e muitas
outras sofreram com os efeitos da radioatividade. Roupas, sapatos e
outros objetos pessoais dele criaram os chamados "rejeitos" -- lixo
tóxico que se tornou um problema de saúde. A solução, após a análise de
oito locais em todo o Brasil, foi criar um depósito em Abadia de Goiás,
na Região Metropolitana de Goiânia, que -- apesar da revolta da
população local na época -- acabou se tornando o único depósito de lixo
radioativo definitivo do Brasil.
Para isso, foi necessário levar para a cidade uma unidade da Comissão
Nacional de Energia Nuclear (Cnen). Porém, essa iniciativa causou
polêmica. “Foi uma loucura porque na época não sabíamos o que era
césio-137, nós não tínhamos conhecimento. Víamos o que estava
acontecendo em Goiânia
e o governo queria trazer aquele negócio para nós. Ficamos malucos”,
lembra o comerciante Sebastião Mendonça, de 43 anos, um dos
participantes das manifestações contra a ida dos rejeitos para a cidade.
No dia 28 de setembro de 1987, a Cnen, que tem sede no Rio de Janeiro,
foi acionada pelas autoridades. O grupo de emergência da comissão era
treinado para atender acidentes em reatores nucleares. Uma cápsula de
césio-137 aberta em uma capital brasileira era novidade. “Ninguém
imaginava que seria uma fonte de césio. Tanto que, logo que fomos
comunicados pelo primeiro grupo que foi a Goiânia, achamos que tinham
medido errado. Pensamos: ‘não pode ser isso’. E quando chegamos a Goiás,
vimos que realmente era um acidente maior do que se esperava”, recorda
Cesar Luiz Vieria Ney, mestre em energia nuclear e atual supervisor de
radioproteção da Cnen em Goiás. Carioca, ele chegou a Goiânia no dia 29
de setembro.
Aparelhos que detectam material radioativo, usados na época do acidente
(Foto: Adriano Zago/G1)
A princípio, apenas o grupo de emergência havia sido deslocado, mas,
por causa da grande repercussão e gravidade do acidente, o trabalho
ganhou reforço. Até mesmo o pessoal do administrativo da comissão foi
convocado a atuar no caso. Ao todo, 700 pessoas da Cnen atuaram no
acidente do césio-137.
Mesmo com a grande quantidade de pessoas trabalhando, o serviço era
difícil, pois as pessoas tinham medo da contaminação. O Exército
Brasileiro também desembarcou em Goiás. “Tinha o problema de segurança,
de pôr a faixa e não deixar ninguém entrar [nos locais contaminados]. O
policial tinha medo. A pessoa ultrapassava e ele não ia atrás por medo”,
conta Cesar Luiz.
Segurança
Com o controle do acidente e a descontaminação das áreas atingidas -- um total de sete locais em Goiânia --, gerou-se uma grande quantidade de rejeitos. A quantidade de rejeitos oriundos dos 19 gramas de césio concentrado chegou a 40 mil toneladas.
Depósito provisório do césio-137, em Abadia de Goiás (Foto: Divulgação/Cnen) |
Na época, o controle foi feito a partir da retirada dos materiais das
áreas que estavam contaminadas. Tudo foi embalado. Para armazenar os
rejeitos, foram usados tambores metálicos de 200 litros, caixas de um
metro quadrado (mil litros) e até um contêiner marítimo, devido à grande
quantidade de material. Os recipientes passaram por testes físicos e de
resistência para garantir a segurança.
Inicialmente, os rejeitos foram estocados de forma provisória no mesmo lugar onde hoje funciona a unidade da Cnen em Abadia de Goiás,
porém, de forma provisória. Controlado o acidente, um projeto feito a
longo prazo definiu o local onde os rejeitos seriam definitivamente
guardados.
Cesar Luiz e Leonardo Lage, do Cnen em Goiás
(Foto: Adriano Zago/G1)
(Foto: Adriano Zago/G1)
Para escolher Abadia de Goiás, os pesquisadores da Cnen realizaram uma
série de testes para saber se a área era propícia a receber o depósito
dos rejeitos do césio-137. Foi criado, então, um laboratório de
radioecologia. O lençol freático da região foi um dos principais objetos
de estudo. A equipe constatou que o solo não obtinha águas subterrâneas
que abasteciam o município. As pesquisas também comprovaram que, se ali
depositado, o césio não vazaria.
Revolta da população
"O povo quis ir embora. Ninguém queria ficar morando aqui. Diziam que todos iam adoecer. Todo mundo tinha medo”, conta a aposentada Francisca Pereira Cardoso Cruz, de 79 anos, que viveu de perto o drama dos moradores de Abadia.
Depois de todos os estudos realizados e do local definitivo do armazenamento decidido, o material foi distribuído em dois depósitos próximos um do outro. Tudo foi reembalado, para garantir que o material radioativo não vazasse, e colocado dentro de uma espécie de piscina de concreto impermeabilizada. Por cima, foram colocadas terra e grama. Ao todo, segundo Cesar Luiz, o que sobrou das 19 gramas de césio e os materiais contaminados estão protegidos por oito barreiras que impedem o césio de entrar em contato com o meio ambiente.
“A população, inicialmente, não quis. Virou carro na estrada, não
queria deixar o material entrar. Teve uma vez, quando já estava tudo
estocado aqui de forma provisória, que os manifestantes quiseram invadir
e o oficial que estava de trabalho no dia teve uma boa ideia e falou
que todos podiam entrar e que cada um podia pegar um tambor e ir embora.
Mas, claro, ninguém teve coragem”, recorda Cesar Luiz.
Manutenção
O depósito definitivo foi construído em 1997, mesmo ano em que foi inaugurado o Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro-Oeste (CRCN-CO), unidade da Cnen em Goiás. O local fica dentro do Parque Estadual Telma Ortegal, que tem 1,6 milhão de m². A estrutura que abriga os rejeitos foi projetada para resistir 300 anos intacta e preparada desastres como tremor de terra e queda de avião. O depósito do césio-137 tornou-se, então, o único depósito de lixo radioativo definitivo do Brasil.
Sebastião Mendonça é comerciante de Abadia (Foto: Adriano Zago/G1) |
A Cnen disponibiliza à unidade do Centro-Oeste uma verba para a
manutenção do solo. “Conservamos principalmente a parte dos morros com
grama. Temos um sistema com bomba d’água na beira de um rio que leva a
água até esses morros, para que fiquem sempre regados. Inclusive, quando
ocorrem queimadas no parque nós ligamos a bomba e a única coisa que
fica verde são os morros. O pessoal até diz que é o efeito césio, mas
não. Nós usamos a água para manter aquela área intacta. Se der erosão no
solo, pode expor uma parte do concreto. Mas isso é algo difícil de
acontecer”, explica o supervisor de radioproteção, Cesar Luiz.
As sete principais áreas que foram expostas à contaminação em Goiânia
ainda hoje são monitoradas. “Na época do acidente, tudo que estava
nesses locais foi removido até se chegar a um nível de radiação que não
oferecesse risco à população. Depois do final de dezembro de 1987, todas
elas foram avaliadas e estavam livres para utilização. Algumas não
estão sendo utilizadas talvez por medo, mas já estão liberadas”, explica
Cesar Luiz.
Mesmo sabendo que já não há mais risco de contaminação, os técnicos da
Cnen em Goiás continuam monitorando as áreas duas vezes ao ano. O
objetivo, segundo o especialista, “é mostrar para a população que
realmente não existe mais risco”.
Cesar Luiz Vieira trabalhou no acidente do césio-137, em 1987 (Foto: Divulgação/Cnen)
Três dias depois de chegar à capital goiana, o mestre em energia nuclear Cesar Luiz recebeu a missão de transferir as pessoas contaminadas para a unidade de saúde, que atualmente é o Hospital Geral de Goiânia (HGG). Algumas delas já sofriam com os graves efeitos da radiação. “O impacto social é muito grande. Tinha a discriminação do goianiense com o pessoal que morava na Rua 57 [um dos locais contaminados]. O goiano quando saía do estado era maltratado, o brasileiro saía do país e também era malvisto. São coisas que acontecem quando há um acidente desse tamanho. O medo das pessoas era muito grande. Tive colegas do Rio de Janeiro que vieram trabalhar no acidente e os parentes deles pararam de fazer visita depois”, retrata.
Três dias depois de chegar à capital goiana, o mestre em energia nuclear Cesar Luiz recebeu a missão de transferir as pessoas contaminadas para a unidade de saúde, que atualmente é o Hospital Geral de Goiânia (HGG). Algumas delas já sofriam com os graves efeitos da radiação. “O impacto social é muito grande. Tinha a discriminação do goianiense com o pessoal que morava na Rua 57 [um dos locais contaminados]. O goiano quando saía do estado era maltratado, o brasileiro saía do país e também era malvisto. São coisas que acontecem quando há um acidente desse tamanho. O medo das pessoas era muito grande. Tive colegas do Rio de Janeiro que vieram trabalhar no acidente e os parentes deles pararam de fazer visita depois”, retrata.
Para ele, o acidente foi um verdadeiro desastre. “Na época, eu já
estava trabalhando na Cnen há 14 anos na parte de ciclo de combustível e
na medida de minério. Então, já conhecia alguma coisa do assunto, mas a
dificuldade foi muito grande porque extrapolou a radiação, pois teve um
impacto de cidade social”, analisa.
Discriminação
A auxiliar de serviços gerais Divina Paula Silva de Souza tem 50 anos e é natural de Abadia de Goiás. Ao se casar, ela saiu da cidade e voltou há exatos 20 anos, quando estava grávida de seu segundo filho. Divina Paula, assim como os demais abadienses e goianos, foi vítima do preconceito causado pelo acidente.
Divina Paula é funcionária do Cnen, em Abadia (Foto: Adriano Zago/G1) |
Para notar a diferença no tratamento, não era preciso ir muito longe,
bastava ir até a capital. “Quando o césio veio para cá, meus filhos eram
pequenos. Eu ia levá-los ao médico, em Goiânia, e, ao falar que morava
em Abadia, as atendentes se afastavam de mim. Éramos muito
discriminados. Na época, eu estava grávida do meu caçula e o pessoal
dizia que ele iria nascer com problema, imperfeito. Mas ele nasceu
perfeito e saudável”, comemora Divina.
Para o comerciante Sebastião Mendonça, Abadia de Goiás, que antes era
um distrito de Goiânia, foi municipalizada em razão do acidente com o
césio-137. “Penso que a cidade foi municipalizada para que não houvesse
essa ideia de que o césio ficou em Goiânia”, supõe.
O coordenador do Cnen no Centro-Oeste, Leonardo Bastos Lage, é de
Anápolis, cidade a 55 km de Goiânia, e lembra que na época do acidente
estava na capital para um evento internacional de motovelocidade. "Senti
de perto todo esse preconceito e dificuldade que nós goianos tivemos
para superar as questões causadas pelo acidente. Tanto no trabalho em
Brasília, pois eu já era funcionário federal, com os veículos com placa
de Anápolis ou de Goiânia, como nas nossas viagens de turismo, de lazer.
Tínhamos uma rejeição bastante significativa”, relembra.
Com o tempo, os cidadãos de Abadia se acostumaram com o césio-137 e
aproveitaram dos benefícios levados para a cidade oriundos da instalação
da unidade da Cnen na região. “Muita gente achava que a cidade não ia
crescer. O jeito foi lidar com a realidade e conhecer o césio-137,
buscar conhecimento, entender o que estava acontecendo. Houve uma
preocupação muito grande enquanto não aconteceu o depósito definitivo do
material. Hoje é tranquilo, outra realidade. Mas, na época, ficamos na
insegurança total”, afirma Sebastião Mendonça. Ele conta também que a
ida do césio para Abadia divulgou a cidade e que hoje não vê mais
ninguém dizendo que tem medo. “Hoje há segurança total”.
Servidores do Cnen vestiram macacões com a frase "Eu amo Goiânia" (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Divina Paula, que trabalha na Cnen do Centro-Oeste há 12 anos, afirma
que, mesmo com toda a tragédia e impasse vividos pela população, hoje a
vida segue tranquilamente. “Todos os profissionais da Cnen esclarecem
bem as coisas para nós. Até as pessoas de fora nos veem diferente, eles
viram não tem mais todo aquele perigo”.
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