segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Os Maiores acidentes nucleares da História

Acidentes Nucleares 

Saiba sobre os maiores acidentes nucleares da história da nossa humanidade.  


Chernobyl ( 26 de abril de 1986)



Conhecido como o pior acidente nuclear da história, e o único a receber classificação 7, nível máximo na escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a catástrofe de Chernobyl ocorreu durante um teste de sistema no reator 4 da central nuclear, perto da cidade de Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia.

            


No dia 26 de abril, uma série de explosões liberou na atmosfera um volume de partículas radiotivas 400 vezes maior que o liberado pela bomba atômica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 200.000 km² de terra foram contaminados. Um relatório da ONU, lançado em 2005, estimou em 4 mil o número de pessoas mortas "provavelmente de câncer" na Bielo-Rússia, Ucrânia e Rússia.

Mas estudos recentes multiplicam por 10 os registros de óbitos e apontam centenas de anomalias relacionadas à tragédia nuclear. Pripyat (foto), que foi construída para servir de moradia para trabalhadores da usina de Chernobyl, agora não passa de uma cidade fantasma.Conhecido como o pior acidente nuclear da história, e o único a receber classificação 7, nível máximo na escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a catástrofe de Chernobyl ocorreu durante um teste de sistema no reator 4 da central nuclear, perto da cidade de Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia.

No dia 26 de abril, uma série de explosões liberou na atmosfera um volume de partículas radiotivas 400 vezes maior que o liberado pela bomba atômica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 200.000 km² de terra foram contaminados. Um relatório da ONU, lançado em 2005, estimou em 4 mil o número de pessoas mortas "provavelmente de câncer" na Bielo-Rússia, Ucrânia e Rússia.

Mas estudos recentes multiplicam por 10 os registros de óbitos e apontam centenas de anomalias relacionadas à tragédia nuclear. Pripyat (foto), que foi construída para servir de moradia para trabalhadores da usina de Chernobyl, agora não passa de uma cidade fantasma.




Veja também: 

Documentário completo da Discovery Channel:  

Saiba tudo de chernobyl no wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_nuclear_de_Chernobil


Kyshtym, 1957

Após a Segunda Guerra Mundial, a União Soviética estava empenhada em alcançar o poderio nuclear dos Estados Unidos. O governo contratou cientistas renomados para trabalhar em um programa que deu origem a uma dúzia de usinas atômicas pelo país, incluindo a construção da usina de Mayak, próxima à pequena cidade de Kyshtym. Mas a pressa em erguer o projeto foi negligente em relação à segurança.
Kyshtym, 1957

No dia 29 de setembro, uma falha no sistema de refrigeração do compartimento de armazenamento de resíduos nucleares causou uma explosão em um tanque com 80 toneladas de material radioativo. As partículas liberadas contaminaram a região de Mayak e cidades próximas num raio de 800km. Como a cidade de Ozyorsk, sede da tragédia, não integrava oficialmente o mapa soviético, o acidente nuclear ficou conhecido como "O Desastre de Kyshtym", em referência à cidade vizinha.

Na ocasião, o governo russo forçou a evacuação de 10 mil pessoas das áreas afetadas, privando-as de explicações. Só uma semana depois, com o surgimento dos primeiros efeitos físicos e anomalias, é que a população foi oficialmente informada sobre o acidente nuclear. Estima-se que pelo menos 200 pessoas morreram de câncer em decorrência da exposição à radiação.

O Acidente Radioativo em Goiânia

No dia 13 de setembro de 1987, ocorreu em Goiânia o maior acidente radioativo em área urbana; a população mundial ainda não havia se recuperado do acidente radioativo que ocorreu na usina nuclear de Chernobyl, em razão da explosão de um dos reatores, no ano de 1986. Nessa época já havia em Goiânia a radioterapia, que tem como principal ferramenta as radiações ionizantes.


                                                                      
                  


As radiações ionizantes, dentro do serviço de radioterapia, são altamente energizadas, pois possuem pequeno comprimento de onda e alta frequência, e essas podem ser obtidas através do acelerador linear ou de elementos radioativos.

Em 1987, o IGR (Instituto Goiano de Radiologia) estava fechado e no local havia um aparelho abandonado utilizado para fazer radioterapia, em seu interior havia o isótopo césio 137 dentro de uma cápsula, que até então era blindada. O césio 137 é um isótopo do césio por possuir mesmo número de prótons e diferente número de nêutrons, e é um radioisótopo por ser emissor de radiação.

Catadores de papel, em busca de sucatas que pudessem ser vendidas a um ferro velho, invadiram o antigo IGR e levaram para casa a cápsula que continha o césio 137. O problema surgiu quando eles violaram a cápsula e tiveram acesso ao elemento radioativo que lá estava.

Após a violação da cápsula, pessoas, animais, superfícies e quase tudo o que estava nas adjacências sofreram irradiação (receberam incidência de radiação) e foram contaminadas (presença de elemento radioativo em qualquer superfície que cause risco potencial de saúde) pelo césio 137.

A radiação emitida por esse isótopo é ionizante, ou seja, possui a capacidade de remover elétrons da eletrosfera e essa remoção em seres vivos ocasiona alterações genéticas que podem resultar em câncer, síndrome de down, albinismo, anemia, dentre outras.

Esse acidente gerou cerca de 13,4 toneladas de rejeitos radioativos, várias pessoas com problemas de saúde e uma ferida incicatrizável na população goiana em razão da irresponsabilidade de poucos.


Documentário:



Por Frederico Borges de Almeida
Graduado em Física
Equipe Brasil Escola

Three Mile Island, 1979

Three Mile Island, 1979


 O maior acidente nuclear da história dos Estados Unidos, com nível 5 na Escala Internacional de Eventos Nucleares, ocorreu na usina de Three Mile Island, perto de Harrisburg, capital da Pensilvânia. Em 28 de março de 1979, uma pequena válvula foi aberta para aliviar a pressão do reator nuclear, mas, por uma falha técnica, a válvula não voltou a fechar e causou o vazamento de água fervente dentro do núcleo, já superaquecido.
A fusão parcial na usina conseguiu ser controlada e não causou mortes nem ferimentos entre os trabalhadores ou membros das comunidades vizinhas, mas trouxe muitas mudanças relativas à regulamentação das centrais nucleares e sistemas de segurança capazes de responder a emergências. 

  Windscale, 1957


Windscale, 1957
Mas um acidente fruto da negligência com a segurança, dessa vez no Reino Unido. Durante a corrida armamentista nuclear, após a Segunda Guerra Mundial, a Inglaterra resolveu construir uma bomba atômica o mais rápido possível, na cidade de Windscale.
O incidente ocorreu no dia 10 de outubro de 1957, com um incêndio no núcleo do reator britânico, que levou ao vazamento de material radioativo para a atmosfera das regiões vizinhas. Temendo manchar a imagem do seu programa nuclear, o governo inglês tentou esconder o acidente, que teria causado mais de duas centenas de casos de câncer entre as comunidades vizinhas ao incêndio.

Tokaimura, 1999

Tokaimura, 1999
 Sede da indústria nuclear japonesa há mais de 60 anos, Tokaimura, a 140 km de Tóquio, foi palco de um dos piores acidentes envolvendo usinas de energia atômica no Japão.

Em 30 de setembro de 1999, funcionários de uma fábrica de reprocessamento de urânio usaram quantidades excessivas do elemento metálico radioativo em um reator desativado há mais de um ano. Mais de 600 pessoas foram expostas à radiação alta liberada após uma reação nuclear descontrolada no reator.


Bohunice, 1977

Bohunice, 1977
 Classificado como de grau 4, o acidente na usina de Bohunice, na Tchecoslováquia, então parte da União Soviética, ocorreu no dia 22 de fevereiro de 1977. Após uma mudança de combustível nuclear, alguns absorventes de umidade que cobrem as barras de combustível não foram removidos corretamente.

Com isso, a ação do gás refrigerante que atua na manutenção da temperatura do reator foi afetada e o combustível sofreu um superaquecimento, que levou à corrosão do reator. Gases radioativos se espalharam por toda a área da usina. Segundo a Aiea, não existem estimativas adequadas sobre feridos ou mortos porque, na ocasião, o acidente teria sido encoberto pelo governo.

Submarino K-19, 1961

Submarino K-19, 1961
 Apelidado de "Fazedor de Viúvas", o K-19, primeiro submarino soviético a carregar mísseis balísticos, estava em exercício no Atlântico Norte no dia 4 de julho de 1961, quando uma falha no sistema de refrigeração aumentou a temperatura do reator a ponto de ameaçar o derretimento do seu núcleo.

Para raparar o problema, todos os 139 tripulantes, além do capitão, permaneceram a bordo, expostos à radiação que vazava do compartimento do reator. O sacrifício dos marinheiros impediu uma explosão nuclear semelhante à de Chernobyl.

Yucca Flat, 1970

Yucca Flat, 1970 

Localizada a 65 quilômetros de Las Vegas, Yuca Flat é uma das regiões de testes nucleares do estado americano de Nevada.

No dia 18 de dezembro de 1970, um exercício de detonação de dispositivo de alta potência no subterrâneo da região provocou rachaduras no solo e detritos radioativos escaparam para a atmosfera. Oitenta e seis trabalhadores no local foram expostos a radiação.

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